O primeiro dos aliados deve ser melhor tratado. Então aprenda, pela Academia da Palavra.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
OPINIÃO: A violência SEGMENTADA
PODCAST do artigo de opinião para o site de política SEGUNDAOPINIÃO. jor.br
segunda-feira, 13 de junho de 2016
sábado, 11 de junho de 2016
CURSO de MARKETING POLÍTICO IV |
Iniciando nova turma de Marketing Político & Eleitoral com foco na qualificação da nobre arte da política e sua comunicação com a sociedade.
E, não custa repetir: "ninguém aguenta mais político e política do jeito que aí está!"
terça-feira, 7 de junho de 2016
MEU NOVO ARTIGO |
ARTIGO 04/06/2016
A sociedade que (não) queremos
A pior forma de se afastar dos atuais problemas enfrentados é fingir que eles não existem. Há receitas infalíveis para um estado de dormência: não ter tempo para refletir sobre o que se lê ou o que se vê é um bom exemplo.
Poderiam ser inúmeros exemplos acompanhados de estatísticas com foco nos resultados da pré-escola ao ensino médio, mas, por razões de praticidade, talvez a melhor opção seja mesmo o ensino superior.
Não se trata de um jogo de palavras, mas de realidades acompanhadas ao cruzar o batente de boa parte dos cursos superiores instalados no Brasil. Neles, alunos continuam reféns de um sistema que sempre supervalorizou a conquista de notas, lembrando o condicionamento clássico de Pavlov e seu cãozinho. Depois da pergunta “Professor, vale nota?”, vem a espera pelo estímulo (campainha). Se a resposta for sim, todos correm a fazer. Se não, a tarefa é abandonada.
A cena lembra também o velho pensamento denotador da presença de coisas como o egoísmo e a ambição desordenadas por resultados, sem falar na propensão à corrupção: “O que eu ganho com isso?”Essas características, aliás, são alicerces sobre a qual se constrói a sociedade pós-moderna, chamada genialmente de a “era da liquidez”, pelo polonês Zygmunt Bauman.
Mas o que há de errado com os critérios que apontavam para a busca do saber e da melhoria como seres humanos, antes de qualquer coisa? Não é para isso que se entra na universidade, ou seja, para formar um saber superior, e não foi para isso que estas instituições seculares foram criadas? Não é o intuito construir um homem mais bem acabado intelectual e moralmente?
São de pessoas assim que a nossa atual civilização mais carece. Porém, quando se querem vender vagas, não há uma linha sequer nos anúncios publicitários que remetam a valores mais elevados. A ordem é prometer diploma, bons salários e ascensão profissional. Tudo isto é maravilhoso, é óbvio e deve ser buscado. Uma sociedade mais humana e moral, porém, carece de mais.
Danilo Ramalho
dhanramalho@gmail.com
Jornalista e mestre em Gestão
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